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Um Carrascalão, da família sortida Carrascalão, em que cada um tem seu paladar, bolsou que as forças internacionais da ONU não fizeram o que deviam e que estão em Timor Leste apenas para mostrar a farda.
Porque acontecem estas coisas?
Há muitas explicações nos jornais, mas nenhuma é correcta. A verdadeira razão é que Timor Leste não devia ser um país independente. Num tempo em que as mais altas instâncias internacionais discutem se o Kosovo pode ser independente da Sérvia, dada a sua manifesta inviabilidade económica, aceita-se Timor Leste como país independente e a ONU gasta rios de dinheiro para manter aquela
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Timor tem recursos económicos - o seu petróleo - para ser independente, mas não tem o que a Sérvia tem, sem recursos económicos: gente capaz de garantir a viabilidade de uma nação. Começando por Ramos Horta, por Alexandre Gusmão, e por D. Ximenes Belo, e acabando nos liurais e no mais modesto indígena, é tudo uma lástima. Digo isto sem o menor receio de ser chamado racista.
Timor Leste e o seu povo nasceram para ser administrados por alguém que não os timorenses: a ONU, Portugal, a Indonésia, ou a Austrália. Por timorenses não, porque os timorenses são gente magnífica quando alguém refreia os seus instintos auto-destruidores, lhes dá uns estalos na cara quando começam a asnear, e os governa. Entregues a si próprios, dedicam-se ao desporto nacional, qual é o de se matarem uns aos outros com a maior das crueldades. Não se governam e
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Quem escreve isto é um cidadão português que viveu dois anos e três meses em Timor Leste e que, por força da sua missão naquela terra, conhece todos os cantos da casa e conhece melhor ainda todos os cantos do encéfalo dos timorenses.
Uma coisa é a teoria abstracta, como a do Professor Doutor Correia de Campos acerca da saúde, e outra a visão da realidade que, por ser visão da realidade, é realista.
Não sei se Vasco Pulido Valente alguma vez esteve em Timor Leste. Mas escreveu esta coisa profética, a respeito de António Guterres:
A personagem, que não dá sinal de arrependimento, ou vergonha, até gosta de contar a história.
Como a de Timor. Guterres promoveu a independência de Timor. Hoje admite, com a maior despreocupação e sossego, que na altura foi ingénuo. Não levou "suficientemente" em conta a "extrema fragilidade" de Timor. Ou seja, não se lembrou, coitado, que para sobreviver Timor não dispensava uma economia viável e algum pessoal de governo, educado e, pelo menos, meio sério. Distracções. Agora, que a comunidade internacional se encarregue do caso. E permanentemente, porque se resolver sair, excepto por um milagre, cai tudo outra vez no chão.
Vasco Pulido Valente só não disse, e devia ter dito já que estava com a mão na massa, que algum pessoal de governo, educado e, pelo menos, meio sério, não
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Dir-me-ão que estou a ser cruel com tão nobre povo, mas não estou. Estou apenas a dizer o que todos pensam nas Nações Unidas e não têm coragem de dizer.
Vivemos num tempo em que o chamado politicamente correcto faz muito mais mal a certos povos que opiniões rotuladas de reaccionárias, fascizantes e racistas.
Os timorenses são meus irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo, e como tal os respeito. Mas são completamente incapazes de se governar sem a tutela de alguém que lhes dê uns bofetões, como se devem dar às crianças que se portam mal. É triste dizer isto mas é a vida, fazendo minhas as palavras de António Guterres que criou aquela situação.
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