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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

TIMOR LESTE, PRIMARISMO SOCIAL, INDIGÊNCIA NACIONAL, E IMPOSTURA INTERNACIONAL

Ramos Horta, Presidente da República de Timor Leste, foi alvejado na sua casa e atingido por uma bala que se lhe alojou num pulmão. Está neste momento em Darwin entre a vida e a morte. Alexandre Gusmão, Primeiro Ministro, foi alvo de um atentado na viagem de sua casa para o Palácio do Governo de Timor e escapou ileso. Ambos os atentados foram executados por gente a mando de Alfredo Reinado, ex-major do Exército timorense, abatido sumariamente pela guarda da residência de Ramos Horta. Fim deste drama.
Um Carrascalão, da família sortida Carrascalão, em que cada um tem seu paladar, bolsou que as forças internacionais da ONU não fizeram o que deviam e que estão em Timor Leste apenas para mostrar a farda.
Porque acontecem estas coisas?
Há muitas explicações nos jornais, mas nenhuma é correcta. A verdadeira razão é que Timor Leste não devia ser um país independente. Num tempo em que as mais altas instâncias internacionais discutem se o Kosovo pode ser independente da Sérvia, dada a sua manifesta inviabilidade económica, aceita-se Timor Leste como país independente e a ONU gasta rios de dinheiro para manter aquela
cangalhada parecida com um país independente.
Timor tem recursos económicos - o seu petróleo - para ser independente, mas não tem o que a Sérvia tem, sem recursos económicos: gente capaz de garantir a viabilidade de uma nação. Começando por Ramos Horta, por Alexandre Gusmão, e por D. Ximenes Belo, e acabando nos liurais e no mais modesto indígena, é tudo uma lástima. Digo isto sem o menor receio de ser chamado racista.
Timor Leste e o seu povo nasceram para ser administrados por alguém que não os timorenses: a ONU, Portugal, a Indonésia, ou a Austrália. Por timorenses não, porque os timorenses são gente magnífica quando alguém refreia os seus instintos auto-destruidores, lhes dá uns estalos na cara quando começam a asnear, e os governa. Entregues a si próprios, dedicam-se ao desporto nacional, qual é o de se matarem uns aos outros com a maior das crueldades. Não se governam e
constituem o mais completo exemplo de primarismo social. Cortar cabeças à catanada, ou abaterem-se mutuamente com armas de fogo quando lhas dão, é muito mais divertido que trabalhar e ganhar a vida como a gente normal faz no resto do planeta.
Quem escreve isto é um cidadão português que viveu dois anos e três meses em Timor Leste e que, por força da sua missão naquela terra, conhece todos os cantos da casa e conhece melhor ainda todos os cantos do encéfalo dos timorenses.
Uma coisa é a teoria abstracta, como a do Professor Doutor Correia de Campos acerca da saúde, e outra a visão da realidade que, por ser visão da realidade, é realista.
Não sei se Vasco Pulido Valente alguma vez esteve em Timor Leste. Mas escreveu esta coisa profética, a respeito de António Guterres:

A personagem, que não dá sinal de arrependimento, ou vergonha, até gosta de contar a história.

Como a de Timor. Guterres promoveu a independência de Timor. Hoje admite, com a maior despreocupação e sossego, que na altura foi ingénuo. Não levou "suficientemente" em conta a "extrema fragilidade" de Timor. Ou seja, não se lembrou, coitado, que para sobreviver Timor não dispensava uma economia viável e algum pessoal de governo, educado e, pelo menos, meio sério. Distracções. Agora, que a comunidade internacional se encarregue do caso. E permanentemente, porque se resolver sair, excepto por um milagre, cai tudo outra vez no chão.

Vasco Pulido Valente só não disse, e devia ter dito já que estava com a mão na massa, que algum pessoal de governo, educado e, pelo menos, meio sério, não
existe em Timor Leste, nem existirá nos tempos mais próximos. O que existe é pessoal que talvez daqui a quinhentos anos seja capaz de se governar, seja educado e, pelo menos meio sério. Até lá, a ONU, ou a Austrália, terão que alimentar, manter a ordem pública e governar Timor Leste. Já o Kosovo será um próspero país independente e ainda Timor Leste terá os seus Ramos Hortas, Alexandres Gusmões, Ximenes Belos, Carrascalões e Alfredos Reinados.
Dir-me-ão que estou a ser cruel com tão nobre povo, mas não estou. Estou apenas a dizer o que todos pensam nas Nações Unidas e não têm coragem de dizer.
Vivemos num tempo em que o chamado politicamente correcto faz muito mais mal a certos povos que opiniões rotuladas de reaccionárias, fascizantes e racistas.
Os timorenses são meus irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo, e como tal os respeito. Mas são completamente incapazes de se governar sem a tutela de alguém que lhes dê uns bofetões, como se devem dar às crianças que se portam mal. É triste dizer isto mas é a vida, fazendo minhas as palavras de António Guterres que criou aquela situação.

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